samedi 16 février 2008

:: Década de quê?? ::


:: Dedicatória ::


:: Bairro da Mafalala II - Antoninho em recuperação da anca ::


:: Bairro da Mafalala ::

Bairro onde cresceram pessoas, hoje em dia, conhecidas como José Craveirinha, Eusébio, os meus avós, a minha mãe e suas irmãs e irmãos!!!hoje...o bairro degradado pouco mantem o que várias gerações tentaram manter. Esta é a casa onde ainda vive o meu tio Antoninho. Casa com história, mas apenas isso...o resto está a cair. Esta senhora é etiope. É a companheira do meu tio. A foto foi uma feliz coincidência enquanto conversavamos e ela preparava caril de amendoim!!

:: Tia Zé - Timidez ou Teimosia?! ::


:: Maputo by nigth - Av. 24 de Julho ::


mercredi 6 février 2008

mardi 5 février 2008

"Hide And Seek"
Where are we? What the hell is going on?
The dust has only just begun to form,
Crop circles in the carpet, sinking, feeling.
Spin me round again and rub my eyes.
This can't be happening.
When busy streets a mess with peoplewould stop to hold their heads heavy.
Hide and seek.
Trains and sewing machines.
All those years they were here first.
Oily marks appear on wallsWhere pleasure moments hung before.
The takeover, the sweeping insensitivity of thisstill life.
Hide and seek.
Trains and sewing machines. (Oh, you won't catch me around here)
Blood and tears,They were here first.
Mmm, what you say?
Mm, that you only meant well? Well, of course you did.
Mmm, what you say?
Mm, that it's all for the best? Ah of course it is.
Mmm, what you say?Mm, that it's just what we need? And you decided this.
Mmm what you say?What did she say?
Ransom notes keep falling out your mouth.
Mid-sweet talk, newspaper word cut-outs.
Speak no feeling, no I dont believe you.
You don't care a bit. You don't care a bit.
Ransom notes keep falling out your mouth.
Mid-sweet talk, newspaper word cut-outs.
Speak no feeling, no I don't believe you.
You don't care a bit. You don't care a bit.
You don't care a bit.
You don't care a bit.
You don't care a bit.
You don't care a bit.
You don't care a bit.
Imogen Heap

:: Revolta popular transforma Maputo em ilha ::


foto de Jornal País
"O ataque a vários carros, lojas fechadas e estradas cortadas por contentores de lixo e pneus queimados foi o cenário que se viveu esta manhã em Maputo. A polícia tem reagido disparando
para o ar, numa tentativa de dispersar os grupos de populares, que se vão agrupando sempre noutros locais e erguendo novas barricadas.
As manifestações são uma reacção popular ao aumento da tarifa do “chapa”, o meio de transporte utilizado pela maioria da população.
Protestos foram convocados por SMS “O povo está a sofrer, os filhos de ministros, deputados e outros dignatários não andam de chapa e os chapas estão caros. No dia 5 ninguém deve apanhar chapa, ninguém deve trabalhar. Vamos fazer greve e exigir justiça camaradas, envie para outros, seja unido na luta contra a pobreza”, afirma uma das mensagens enviadas desde ontem aos habitantes da cidade de Maputo e da periferia.
A RENAMO, a principal força da oposição no país, acusa o Executivo da FRELIMO pela violência motivada pela subida dos preços dos “chapas” e afirma que o Governo está deliberadamente a arruinar a qualidade de vida dos moçambicanos. "
RTP Notícias
As fotos que consegui tirar são da marginal da cidade, perto do sitio onde vivo. Qualquer carro que passe está a ser apedrejado por rebeldes que, na realidade nem sequer usufruem do chapa para trabalhar, pois nem trabalho devem ter. São os agitadores, são os adolescentes delinquentes que se movem em massa para aproveitar a fraqueza do povo e causar o caos.


A verdade é que o povo trabalhador a quem vai custar realmente o aumento do valor da viagem no chapa, voltou para casa a pé e com medo de ser atacado por rebeldes.
Da parte do Estado, nem vivalma. Silêncio total, nem nos meios de comunicação se dignam a aparecer.
Qualquer dispositivo de controlo social (policia, brigada de choque, sei lá..), que uma mente ingenua como a minha e de muitos outros pensaria que iria actuar logo, deve estar a guardar o local onde os ministros se encontram. Os restantes andam a fugir das zonas "quentes", passeando de mota a uma velocidade de 30km/h. Não, não é só triste. É muito mais que isso, pois o povo que se preze nao tem apoio nem protecção. Qualquer saída da cidade esta vedada por troncos, pedras, "chovas" ou pneus a arder. Somos uma ilha, estamos encurralados e quem manda são as ratazanas...irónico, não?!